Os resultados fazem parte do estudo Demografia das Empresas 2012, realizado pelo IBGE, que permite analisar a dinâmica empresarial por meio de indicadores de entrada, saída e sobrevivência das empresas no mercado. A taxa de sobrevivência mede o número de empresas que permaneceram ativas economicamente de um ano para o outro.
Segundo o IBGE, o Espírito Santo ficou apenas atrás da taxa de Santa Catarina, que registrou um índice de crescimento de 83,7%. Minas Gerais apresentou a terceira maior taxa do país: 82,5%.
Apesar de em 2011, o estado ter registrado a maior taxa de entrada de novas empresas entre os estados do Sudeste (20,1%), em 2012, registrou as menores taxas de entrada e de saída de unidades locais de empresas, de 17,1% e 16%, respectivamente.
As atividades imobiliárias e ligadas a Artes, Cultura, Esporte e Recreação apresentaram as maiores taxas de entrada (25,4%). A maior taxa de sai´da (33,3%), embora inexpressiva em termos absolutos foi no setor de Administração pública, defesa e seguridade social.
De acordo com a pesquisa, em 2012, havia no Espírito Santo 1.619 unidades locais de empresas de alto crescimento com mais de 89 mil pessoas assalariadas. Comparando os dados com o ano anterior, o estado registrou um crescimento de 8,4% ou 125 unidades e de 18,7% ou 14.157 pessoas ocupadas assalariadas.
Ainda segundo a Demografia das Empresas, as 661.677 pessoas ocupadas em 2012, 77,5% estavam concentradas em cinco tipos de atividade econômica: Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (29,3%), Indústria da transformação (17,8%), Transporte, armazenagem e correio (10,3%), Construção (10,1%) e Atividades administrativas e serviços complementares (10,1%).
Fonte: G1 Espírito Santo