Os dados do IPCA-15, divulgados nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, indicam que o resultado acumulado dos últimos 12 meses (a taxa anualizada) ficou em 6,31%, também acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,19%). Em maio de 2013, a taxa havia sido 0,46%.
O IPCA-15 tem a mesma metodologia de preços do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa de inflação oficial do país e que serve de balizamento para a meta de inflação fixada pelo Banco Central.
Os destaques ressaltados pelo IBGE como fatores de impedimento de uma queda ainda maior nos preços do IPC-15 estão diretamente ligados às tarifas de energia elétrica, cuja alta de 3,76% levou a um impacto de 0,10 ponto percentual no índice, o mais elevado.
Segundo o IBGE, depois da energia elétrica, vieram os remédios, que ficaram 2,10% mais caros e causaram o segundo maior impacto (0,07 ponto percentual) sobre o índice do mês. Essa alta refletiu parte do reajuste autorizado em 31 de março, que oscilou entre 1,02% e 5,68%, dependendo da classe terapêutica do medicamento. Com isso, os maiores resultados de grupo foram registrados em saúde e cuidados pessoais (1,2%) e habitação (1,19%).
Fonte: DCI