Os mercados ontem tiveram mais um dia de maior demanda por ativos de risco. A onda foi impulsionada logo no início da sessão com a melhora do indicador Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços na China. Também animou os investidores informação divulgada na imprensa chinesa de que o governo do país vai flexibilizar depósitos compulsórios.
Olhando a agenda de indicadores, as encomendas à indústria dos Estados Unidos cresceram 0,7% em maio, acima do que previam analistas, amenizando o clima de aversão ao risco.
Nos EUA, em um pregão mais curto devido ao feriado de hoje, o índice Dow Jones subiu 0,56% e fechou com 12.944 pontos. O S&P-500 avançou 0,62%, para 1.374 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,84% e fechou com 2.976 pontos.
O ambiente de compras foi reforçado ainda por apostas em estímulos à economia por parte dos bancos centrais. A maioria dos analistas avalia que o Banco da Inglaterra (BoE) vai aprovar a compra de mais 50 bilhões de libras em bônus, com objetivo de ressuscitar a economia britânica.
As projeções de que o Banco Central Europeu (BCE) vai cortar a taxa de juro básica para nova mínima histórica, de 1% para 0,75%, levaram os principais índices europeus a fecharem em alta. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,66%, para 5.678 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,87% e fechou aos 6.553 pontos. O CAC-40, de Paris, subiu 0,43%, para 3.254 pontos.