A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou ontem em queda de 1,11%, aos 53.831 pontos, o menor patamar desde 11 de outubro. O resultado teve influência direta do mau humor dos mercados internacionais e também das dúvidas em relação à economia brasileira. Nenhuma das ações que compõem o índice Ibovespa fecharam o dia em alta. Na mínima, a Bolsa registrou 53.731 pontos (-1,30%) e, na máxima, 54.539 pontos (+0,19%). No mês, acumula perda de 0,78% e, no ano, de 11,68%. O giro financeiro totalizou R$ 8,807 bilhões.
O Estado de S. Paulo - 06/11/2013
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou ontem em queda de 1,11%, aos 53.831 pontos, o menor patamar desde 11 de outubro. O resultado teve influência direta do mau humor dos mercados internacionais e também das dúvidas em relação à economia brasileira. Nenhuma das ações que compõem o índice Ibovespa fecharam o dia em alta. Na mínima, a Bolsa registrou 53.731 pontos (-1,30%) e, na máxima, 54.539 pontos (+0,19%). No mês, acumula perda de 0,78% e, no ano, de 11,68%. O giro financeiro totalizou R$ 8,807 bilhões. Correio Braziliense - 22/10/2013
A falta de concorrência no leilão de Libra pode não ter sido boa para o governo, mas foi excelente para as ações da Petrobras, que conseguiram zerar o prejuízo do ano inteiro em apenas uma tarde, e ainda puxaram o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) para a maior valorização desde maio. O Ibovespa fechou ontem em alta de 1,26%, a 56.077 pontos. Os papéis ordinários da estatal subiram 4,92%, para R$ 17,69, enquanto os preferenciais avançaram 5,30%, chegando a R$ 18,88. O desempenho, que resultou de uma movimentação de R$ 852 milhões na bolsa, reverteu completamente a desvalorização de 4,5% acumulada no ano pelos títulos da petroleira. Entretanto, com uma participação de 40% no consórcio vencedor da licitação para explorar o maior campo de petróleo do pré-sal, a estatal pode ter que desembolsar R$ 6 bilhões dos R$ 15 bilhões que o grupo terá que pagar à União a título de bônus de assinatura do contrato. Na avaliação da analista da Corretora Concórdia Karina Freitas, existe a perspectiva de que o parte desse bônus seja financiado pelas empresas chinesas CNPC e CNOOC, que participam do empreendimento, ao lado da anglo-holandesa Shell e da francesa Total. "O ministro (da Fazenda, Guido) Mantega garantiu que a empresa tem caixa para bancar os R$ 6 bilhões, mas existe uma informação de que os chineses entraram no consórcio para financiar a parte da estatal no bônus. Nesse caso, a Petrobras pagaria depois em petróleo", explicou. Karina acrescentou que o movimento da bolsa não é uma tendência, já que a petroleira tem um cenário nebuloso para desenvolver seu plano de negócios. "Libra exige um investimento pesado, e há muito risco. Além da questão do bônus, não podemos esquecer que a estatal ainda precisa lidar com a defasagem dos preços dos combustíveis, que beira os 10%", disse Karina, referindo-se à diferença entre as cotações internacionais dos derivados e os preços cobrados no mercado interno. Impacto O governo está segurando o reajuste da gasolina para evitar impacto na inflação, a despeito das crescentes importações para suprir a demanda doméstica, e da valorização do dólar, que superou os R$ 2,35 em agosto. A defasagem já chegou a 30%, mas recuou depois que real voltou a se valorizar perante a moeda norte-americana e os preços do petróleo caíram no mercado internacional. "O caixa da Petrobras foi onerado ao longo deste ano e ainda não há certeza de que o nível de produção vai melhorar. Mas o leilão foi suficiente para as ações recuperarem as perdas do ano. Se isso vai se manter, é outra história", afirmou Karina. Para o economista-chefe da DX Investimentos, Lino Gill, um dos motivos da alta das ações da estatal foi o leilão ter saído pelo valor mínimo de partilha de petróleo exigido pelo governo, que era de 41,65%. "Não houve ágio, ou seja, o consórcio terá maior retorno. Além do mais, a entrada de outros participantes (Shell, Total e estatais chinesas) dá maior credibilidade ao consórcio porque essas companhias exigem um mínimo de ganho para participar de novos projetos", afirmou. Sócios de peso Veja quem são as parceiras da Petrobras no Campo de Libra e a participação de cada uma no consórcio: ROYAL DUTCH SHELL - 20% A empresa anglo-holandesa é a terceira maior empresa de petróleo com capital aberto no mundo. No Brasil, é a operadora com a terceira maior produção. É parceira da Petrobras em áreas como o bloco BC-10 (Parque das Conchas). TOTAL - 20% A francesa Total é a oitava maior petroleira do mundo em valor de mercado. Presente em mais de 50 países, foi uma das empresas que mais investiu em blocos no Brasil na última rodada de licitações, realizada em maio. CNOOC - 10% A companhia de capital aberto controlada pelo governo chinês é a maior produtora de petróleo e gás em mar na China, com atividades de exploração em quatro áreas no litoral chinês e ativos em diversas partes do mundo. É a décima maior petroleira de capital do aberto do mundo, em valor de mercado. CNPC - 10% A estatal China National Petroleum Corporation é a maior produtora de petróleo e gás do país asiático e tem presença em quase 70 nações. A CNPC é a companhia-mãe da Petrochina, segunda maior petroleira de capital aberto do mundo. O Globo - 08/10/2013
O impasse político nos EUA afetou o desempenho da Bolsa brasileira. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em queda de 0,82%, aos 52.417 pontos, menor nível desde o fim de setembro. A preocupação com um calote americano também motivou a desvalorização do dólar, que caiu 0,18%, a R$ 2,207 para venda. Para Luís Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil, o movimento foi intensificado pela ação do Banco Central, que vendeu todos os dez mil contratos no leilão programado de swaps cambiais, operação equivalente à venda de dólares no mercado futuro, de US$ 497,8 milhões. A medida faz parte do programa de injeção, por meio de leilões diários, de US$ 60 bilhões até o fim do ano. Entre as ações mais negociadas, Vale PNA recuou 1,59%, a R$ 31,39; Petrobras PN perdeu 0,26%, a R$ 18,62, e OGX ON retrocedeu 13,04%, a R$ 0,20. A OGX entrou em semana decisiva à espera de uma reunião com credores em Nova York para reestruturar sua dívida, A empresa tenta renegociar parcela de US$ 45 milhões de títulos de dívida emitidos no exterior. Ontem, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) indeferiu o pedido feito pela OGX de suspender a produção por até cinco anos, e a postergação da entrega dos Planos de Desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Areia e Tubarão Gato, na Bacia de Campos. O Globo - 11/09/2013
Após seis recuos, dólar volta a subir, com possibilidade de ataque à Síria -são paulo- Com valorização de mais de 8% no mês e após quatro pregões seguidos de alta, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o dia de ontem em queda de 0,50%, aos 53.979 pontos — na contramão das bolsas americanas. O índice, que chegou a subiu com a divulgação de dados da China, foi influenciado pela queda das ações do Grupo EBX e virou o sentido. Já o dólar abriu os negócios em queda frente ao real, mas inverteu a tendência e se valorizou, com as declarações do secretário de Estado americano, John Kerry, de que não há outra escolha a não ser agir contra o governo de Bashar al-Assad. A declaração se sobrepõe à informação de que a Síria aceitou a proposta da Rússia de deixar o estoque de armas químicas sob controle internacional, evitando uma intervenção militar. A divisa encerrou uma seqüência de seis baixas e fechou em alta de 0,17%, negociada a R$ 2,282. Divulgados ontem, dois indicadores da China referentes a agosto evidenciam a recuperação do país: a produção industrial cresceu 10,4% em relação a igual período de 2012, no ritmo mais rápido em 17 meses, e o financiamento agregado (medida ampla de concessão de crédito) foi de 1,57 trilhão de yuans (US$ 257 bilhões), quado o dobro do registrado em julho e bem acima das previsões de 950 bilhões de yuans. Os dados puxaram a Vale PNA, que ganhou 1,84%. Outros papéis de destaque do Ibovespa também subiram: Petrobras PN avançou 0,93%; Itaú Unibanco PN, 0,71%; e Bradesco PN, 1,22%, Mas o noticiário internacional não foi suficiente para sustentar a Bovespa, que inverteu a tendência à tarde. — Houve uma correção técnica depois de o Ibovespa subir mais de 8% este mês — avalia Luis Gustavo Pereira, estrategista da Futura Corretora. Nos EUA, os principais índices fecharam em alta. O S&P 500 se valorizou 0,73%; o Dow Jones teve ganho de 0,85% e o Nasdaq avançou 0,62% S&P QUER NOVA POLÍTICA FISCAL O Banco Central deu continuidade ao programa de atuações diárias com a oferta de 10 mil contratos de swap cambial tradicional — equivalente à venda de US$ 496,9 milhões no mercado futuro — com vencimento em fevereiro de 2014. Mas, com a divisa abaixo de R$ 2,30, investidores, sobretudo estrangeiros, aproveitaram para comprar. O Santander divulgou relatório avaliando que o dólar abaixo de R$ 2,30 seria considerado barato. O banco revisou a projeção da cotação do fim de 2014 para R$ 2,55 e manteve a de R$ 2,30 para o fim de 2013. — O dólar criou uma barreira psicológica em R$ 2,28 — diz Felipe Pellegrini, gerente de câmbio do banco Confidence. O Brasil pode evitar o rebaixamento de sua nota pela Standard & Poor"s se criar uma política fiscal que controle os níveis de endividamento e atraia mais investimentos, segundo Regina Nunes, chefe local da agência, informou a Blo-omberg News. O rating BBB do Brasil, o segundo mais baixo na área de grau de investimento, recebeu viés de baixa em junho, após a dívida bruta do país subir para 60% do PIB. Em evento em Florianópolis, Regina disse qué o crescimento econômico cairá se o governo não atrair investimentos privados que o ajudem a pagar os projetos de infraestrutura em ferrovia, porto e estradas, avaliados em R$ 250 bilhões. Os leilões começam este mês. Valor Econômico - 04/09/2013
A terça-feira foi de correção técnica na Bovespa, com investidores realizando parte dos fortes ganhos de segunda-feira e reduzindo a exposição a ativos de risco diante da possibilidade de uma ofensiva militar dos Estados Unidos contra a Síria. Os estrangeiros lideraram as vendas no dia, que foram concentradas nos setores de educação, varejo e bancário. Na ponta positiva ficaram OGX e o setor elétrico. "Os dados da China serviram de motivo para um rali na segunda-feira. Hoje [ontem] faltaram notícias para justificar uma nova alta", avalia o especialista em bolsa da Icap Brasil, Rogério Oliveira. "Além disso, o Ibovespa ficou diante de uma resistência gráfica muito forte, nos 52.300 pontos." Depois do salto de 3,65% de segunda-feira, o Ibovespa terminou em baixa de 0,41% ontem, aos 51.625 pontos, com volume de R$ 7,328 bilhões. O diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt também considera o patamar de 52 mil pontos importante e de difícil superação. "Há três semanas o Ibovespa negocia entre 50 mil e 52 mil pontos", comenta. Para Bittencourt, por enquanto não há indicadores fortes o suficiente para mudar o rumo da bolsa brasileira. Ontem saiu o número da produção industrial, que recuou 2% em julho, desempenho pior que o esperado pelo mercado. A Síria segue como fator de risco. Ontem os mercados azedaram após as declarações de congressistas americanos a favor de um ataque. O presidente da Câmara, o republicano John Boehmer - que faz oposição a Barack Obama -, disse que apoia a ação militar. Entre as ações de maior peso no Ibovespa, Vale PNA sustentou leve alta de 0,40%, a R$ 32,15; Petrobras PN caiu 0,94%, a R$ 16,78; enquanto OGX ON ganhou 5,0%, para R$ 0,42. A Petrobras informou que sua produção no Brasil caiu 4,6% em julho, para 1,888 milhão de barris por dia. A redução foi provocada por paradas para manutenção de plataformas na Bacia de Campos. O Credit Suisse destacou, em relatório a clientes, que a estatal está cada vez mais longe de cumprir sua meta de produção para este ano, de 2,1 milhões de barris/dia. As empresas de educação Anhanguera ON (-6,42%) e Kroton ON (-5,42%) lideraram as perdas do dia. O Valor apurou que o fundo Advent vendeu cerca de 2% do capital da Kroton em bolsa. Além disso, a Anima, dona de três universidades na região Sudeste, divulgou o prospecto de sua oferta de ações. O analista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora, avalia que a queda das ações de educação está relacionada ao aumento da concorrência. "O cenário para o setor está mais acirrado." Valor Econômico - 28/08/2013
Apenas dois pregões após testar a importante resistência do nível de 52 mil pontos, cuja superação poderia confirmar a tendência de alta da Bovespa, segundo os analistas gráficos, a bolsa brasileira veio abaixo ontem e fechou em cima do suporte de 50 mil pontos. O motivo para a montanha russa na bolsa foi o agravamento das tensões geopolíticas após o uso de armas químicas pela Síria, o que levou os investidores a fugirem dos ativos de risco, buscando segurança no ouro e nos títulos do Tesouro americano. O Ibovespa fechou o pregão com desvalorização de 2,60%, aos 50.091 pontos, próximo da mínima do dia, de 50.017 pontos. O volume somou R$ 7,321 bilhões. "O mercado está vivendo um momento de pânico", avalia o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Os investidores estão aproveitando para realizar a alta recente da Bovespa, especialmente nas exportadoras, que foram beneficiadas pelo avanço do dólar." Galdi diz acreditar que o mercado deverá ajustar os exageros nos próximos dias, conforme "a poeira baixar" no Oriente Médio. O analista técnico da Clear Corretora, Raphael Figueredo, afirma que a Bovespa ficará mais sensível às oscilações do mercado externo, especialmente se petróleo e dólar continuarem subindo. "O mercado vem de um rali desde os 49.670 pontos até os 52.200. Agora que cumpriu esse objetivo, temos espaço para realizações intermediárias", afirma o analista. "A primeira aconteceu hoje [ontem], nos 50.000 pontos. O próximo objetivo está nos 47.200, onde [o gráfico] deverá sugerir um "pullback" [reversão] para retomada da tendência de alta." Segundo o especialista gráfico, a preocupação de curto prazo é a perda do nível de 47.200 pontos, o que comprometeria a tendência de alta e deixaria o mercado mais frágil. Entre as ações mais negociadas, OGX ON perdeu 14,81%, para R$ 0,70; Petrobras PN recuou 4,06%, a R$ 17,45; e Vale PNA caiu 1,45%, a R$ 31,73. Petrobras sofreu com a perspectiva de disparada do petróleo e do dólar, o que agrava ainda mais a defasagem de preços dos combustíveis no mercado doméstico. A falta de sinalização do governo em favor de um reajuste da gasolina, contrariando as especulações da semana passada, também pesou contra o papel. Já as ações da OGX reagiram à desistência da empresa de nove blocos ganhos na 11ª Rodada de Licitações da ANP. Em relatório enviado aos clientes, o Deutsche Bank alertou que, sem o pagamento da venda de 40% no campo de Tubarão Martelo para a Petronas, suspenso devido à reestruturação da dívida do grupo X, a OGX pode ficar sem caixa ao longo do terceiro trimestre. O analista Marcus Sequeira acha difícil de acreditar na justificativa dada pela OGX para desistir dos blocos. A direção da petroleira teria decidido "reavaliar a estratégia de exposição a novos riscos regulatórios". Sequeira lembrou ainda que resta à OGX exercer a opção de venda de US$ 1 bilhão em ações contra seu controlador - Eike Batista -, ao preço de exercício de R$ 6,30 por ação. Outra empresa do grupo, o estaleiro OSX ON (-20,8%), também afundou. Eike Batista informou que venderá US$ 50 milhões em ações da OSX para injetar os recursos na empresa. LLX ON (-4,65%) e MMX ON (-5,09%) também tiveram baixas expressivas. Valor Econômico - 28/08/2013
Apenas dois pregões após testar a importante resistência do nível de 52 mil pontos, cuja superação poderia confirmar a tendência de alta da Bovespa, segundo os analistas gráficos, a bolsa brasileira veio abaixo ontem e fechou em cima do suporte de 50 mil pontos. O motivo para a montanha russa na bolsa foi o agravamento das tensões geopolíticas após o uso de armas químicas pela Síria, o que levou os investidores a fugirem dos ativos de risco, buscando segurança no ouro e nos títulos do Tesouro americano. O Ibovespa fechou o pregão com desvalorização de 2,60%, aos 50.091 pontos, próximo da mínima do dia, de 50.017 pontos. O volume somou R$ 7,321 bilhões. "O mercado está vivendo um momento de pânico", avalia o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Os investidores estão aproveitando para realizar a alta recente da Bovespa, especialmente nas exportadoras, que foram beneficiadas pelo avanço do dólar." Galdi diz acreditar que o mercado deverá ajustar os exageros nos próximos dias, conforme "a poeira baixar" no Oriente Médio. O analista técnico da Clear Corretora, Raphael Figueredo, afirma que a Bovespa ficará mais sensível às oscilações do mercado externo, especialmente se petróleo e dólar continuarem subindo. "O mercado vem de um rali desde os 49.670 pontos até os 52.200. Agora que cumpriu esse objetivo, temos espaço para realizações intermediárias", afirma o analista. "A primeira aconteceu hoje [ontem], nos 50.000 pontos. O próximo objetivo está nos 47.200, onde [o gráfico] deverá sugerir um "pullback" [reversão] para retomada da tendência de alta." Segundo o especialista gráfico, a preocupação de curto prazo é a perda do nível de 47.200 pontos, o que comprometeria a tendência de alta e deixaria o mercado mais frágil. Entre as ações mais negociadas, OGX ON perdeu 14,81%, para R$ 0,70; Petrobras PN recuou 4,06%, a R$ 17,45; e Vale PNA caiu 1,45%, a R$ 31,73. Petrobras sofreu com a perspectiva de disparada do petróleo e do dólar, o que agrava ainda mais a defasagem de preços dos combustíveis no mercado doméstico. A falta de sinalização do governo em favor de um reajuste da gasolina, contrariando as especulações da semana passada, também pesou contra o papel. Já as ações da OGX reagiram à desistência da empresa de nove blocos ganhos na 11ª Rodada de Licitações da ANP. Em relatório enviado aos clientes, o Deutsche Bank alertou que, sem o pagamento da venda de 40% no campo de Tubarão Martelo para a Petronas, suspenso devido à reestruturação da dívida do grupo X, a OGX pode ficar sem caixa ao longo do terceiro trimestre. O analista Marcus Sequeira acha difícil de acreditar na justificativa dada pela OGX para desistir dos blocos. A direção da petroleira teria decidido "reavaliar a estratégia de exposição a novos riscos regulatórios". Sequeira lembrou ainda que resta à OGX exercer a opção de venda de US$ 1 bilhão em ações contra seu controlador - Eike Batista -, ao preço de exercício de R$ 6,30 por ação. Outra empresa do grupo, o estaleiro OSX ON (-20,8%), também afundou. Eike Batista informou que venderá US$ 50 milhões em ações da OSX para injetar os recursos na empresa. LLX ON (-4,65%) e MMX ON (-5,09%) também tiveram baixas expressivas. Valor Econômico - 27/08/2013
A Bovespa sentiu a forte resistência gráfica dos 52.200 pontos e cedeu à realização ontem, após registrar alta em 11 dos 13 pregões anteriores, valorizando-se 10% no período. A liquidez foi reduzida devido ao feriado bancário em Londres, o que deixou boa parte dos estrangeiros fora do mercado. Além disso, as ações locais ficaram sem o referencial das commodities, já que a LME, a bolsa de metais de Londres, ficou fechada. Os investidores também preferiram adotar cautela neste início de semana diante da agenda carregada de eventos. "A semana terá Copom, PIB aqui e nos Estados Unidos e ainda ajuste nas carteiras do Ibovespa e do MSCI", afirma o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira. Wall Street também perdeu força nos últimos minutos do pregão, o que colaborou para acentuar as baixas por aqui. Lá, o mercado reagiu às declarações do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que condenou o uso de armas químicas pela Síria e disse que os EUA e seus aliados estão analisando como responder ao evento da semana passada, quando mais de 1 mil pessoas morreram no país. O Ibovespa fechou em baixa de 1,47%, aos 51.429 pontos, na mínima do dia. O volume financeiro somou R$ 5,211 bilhões, um terço a menos do que a média de R$ 8 bilhões diários da semana passada. Entre as ações de maior peso, Vale PNA caiu 0,24%, a R$ 32,20; Petrobras PN perdeu 1,94%, a R$ 18,19; enquanto OGX ON fechou estável, a R$ 0,81, depois de passar a maior parte do pregão em alta. Reportagem do Valor mostrou que a Petrobras perdeu R$ 663 milhões com refino de petróleo entre janeiro de 2003 e julho de 2013. Outra notícia que influenciou as ações da estatal veio da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A diretora-geral da agência, Magda Chambriard, afirmou que o leilão de Libra, primeira área do pré-sal a ser ofertada sob regime de partilha, poderá atrasar. As últimas versões do edital e do contrato da concorrência devem ser publicadas em 6 de setembro. Já OGX seguiu sob a pressão do ajuste da carteira teórica do Ibovespa, que acontecerá no fim desta semana. Seu peso no índice subirá de 2% para 4%. Uma reportagem do Valor mostrou que os fundos que seguem o Ibovespa terão que comprar entre 69 milhões e 184 milhões de ações para se ajustar à nova carteira do índice, movimentando entre 5% e 14% do total de papéis em circulação da empresa. Vale lembrar que até sexta-feira havia 394 milhões de ações da OGX alugadas, o que corresponde a quase 30% do total de papéis em circulação. O volume alugado do ativo vem recuando. Há uma semana estava em 417 milhões de ações. Segundo operadores, muitos doadores do papel deixaram de renovar os contratos de empréstimo, o que também tem colaborado para a alta do ativo. Oi ON (-6,15%) e PN (-3,56%) figuraram entre as maiores perdas após denúncias feitas pela revista "Veja", de que o deputado Vicente Cândido (PT/SP) teria oferecido propina a Marcelo Bechara, conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para ele atuar em favor da operadora. Fora do Ibovespa, BB Seguridade ON recuou 1,65%, para R$ 18,99, com giro expressivo de R$ 76 milhões. Terminou ontem o "lock up" (período de restrição à venda de ações) para os funcionários do Banco do Brasil que compraram ações na oferta pública realizada em abril. As ações saíram cotadas a R$ 17,00 na oferta. Valor Econômico - 23/08/2013
Depois de uma pausa de dois dias nos ganhos, a Bovespa voltou a marcar forte alta e giro financeiro expressivo ontem. Os papéis da Petrobras subiram mais de 5% em meio à expectativa dos investidores de reajuste nos preços dos combustíveis. Vale e siderúrgicas também avançaram diante de dados preliminares da economia chinesa positivos. E OGX disparou 10% com o movimento de zeragem de posições vendidas. O Ibovespa fechou em alta de 1,97%, aos 51.397 pontos, com volume de R$ 8,054 bilhões. Petrobras PN terminou com valorização de 5,3%, a R$ 18,26, enquanto a ação ON subiu 5,33%, a R$ 17,39. Os investidores não deram bola para a declaração feita no fim da manhã pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann. Ele afirmou no "Blog do Planalto" que a presidente Dilma Rousseff não discutiu o reajuste dos combustíveis nas reuniões que teve na quarta-feira com a presidente da Petrobras, Graça Foster, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e os ministros Guido Mantega (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento). Conforme informou o Valor ontem, após esses encontros, o governo teria decidido reajustar os combustíveis. A discussão agora seria se os aumentos serão parcelados e a partir de quando serão feitos, levando em conta seu impacto na inflação. A alta de Petrobras só ficou atrás de OGX ON (10,0%, a R$ 0,77). Segundo operadores, não houve novos boatos sobre o grupo "X". A forte alta teria sido um movimento técnico, de redução de posições vendidas no papel. Conforme as fontes, está faltando ação da OGX para alugar no mercado porque muitos doadores do ativo não estão aceitando renovar os contratos de empréstimo, obrigando os tomadores a recomprar as ações para entregá-las de volta ao dono. Banco do Brasil ON também chamou atenção, tanto pela alta (3,41%), como pelo volume negociado (R$ 475 milhões), o terceiro maior do dia. Investidores gostaram de saber que o banco estatal decidiu suspender as negociações para aumentar sua participação no capital do Banco Votorantim e assim assumir o controle da instituição. Outros destaques foram Vale PNA (4,14%) e ON (3,57%), e as siderúrgicas CSN ON (4,62%) e Gerdau PN (3,93%). Os papéis pegaram carona nos dados positivos da economia chinesa. A leitura preliminar do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC para o setor manufatureiro na China avançou para 50,1 em agosto, ante 47,7 da leitura final referente a julho. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade. O dado também colaborou para a alta das bolsas na Europa e em Wall Street, diante da avaliação dos investidores de que a economia mundial está em recuperação. Essa percepção foi confirmada por indicadores na Europa. O PMI composto da zona do euro atingiu o maior nível em 26 meses na leitura preliminar de agosto. A bolsa de Frankfurt subiu 1,36% e a de Milão, 2,56%. Em Nova York, o índice Dow Jones avançou 0,44%, para 14.964 pontos; o S&P 500 teve alta de 0,86%, para 1.657 pontos; e o Nasdaq subiu 1,09% aos 3.639 pontos, mesmo após a falha técnica que interrompeu os negócios da bolsa eletrônica por quase três horas. Correio Braziliense - 21/08/2013
Temendo a sinalização de que o banco central dos Estados Unidos, o Fed, começará a reduzir o programa de incentivos à economia daquele país, investidores preferiram embolsar ganhos, pondo fim a uma sequência de nove altas seguidas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Principal indicador do pregão, o Ibovespa fechou com desvalorização de 2,07%, aos 50.507 pontos. O giro financeiro da sessão foi de R$ 7,08 bilhões. “Todo mundo está esperando pelo Fed”, disse o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Corretora Renascença, referindo-se à ata da última reunião da autoridade monetária norte-americana, que será divulgada hoje. Com a expectativa, ações que lideraram os ganhos recentes do Ibovespa, como as dos setores siderúrgico, imobiliário e de consumo, desta vez puxaram o recuo, apresentando sete das 10 maiores quedas. A ação preferencial da Usiminas foi o destaque entre as fabricantes de aço, após a entidade que representa o setor, o IABr, zerar a expectativa de alta na produção de aço bruto ante 2012 e ampliar a projeção de queda nas exportações, apesar do cenário cambial mais favorável. As blue chips Petrobras e Vale também caíram. Entre os poucos papéis que fecharam o dia no azul, a Gol subiu após a companhia ter anunciado, na véspera, que teve melhoria em indicadores operacionais, em julho. Nos Estados Unidos, a expectativa de retirada dos estímulos fortaleceu o mercado de juros, com o rendimento dos títulos do Tesouro alcançando os valores mais altos em dois anos, encorajando investidores a abandonar ativos de maior risco e comprar títulos de dívida pública. Nas ações, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, recuou 0,05%, mas o Standard & Poor’s avançou 0,38%, após quatro dias de perdas, e o Nasdaq, das empresas de tecnologia, saltou 0,68%. Ações de empresas de varejo contribuíram para puxar os indicadores para cima, refletindo informações sobre aumento das vendas em algumas grandes cadeias de lojas. Na Europa, os mercados operaram em baixa. O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais ações do mercado europeu fechou em queda de 0,81%. » Auditoria em fundos Em audiência pública, ontem, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, o diretor-superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), José Maria Rabelo, afirmou a autarquia acompanha, por meio do comitê tático operacional, a situação dos fundos de pensão que investiram no grupo EBX, do empresário Eike Batista. Segundo ele, sempre que um evento que fuja da normalidade ocorre, como as fortes quedas nas ações do grupo, o comitê é acionado. Por ser legalmente impedido, Rabelo não detalhou os investimentos dos fundos nas empresas de Eike. Ele destacou que não chegou a conclusões sobre o caso que possam ser tratadas publicamente. |
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