Assista a matéria na íntegra aqui.
O Presidente do Corecon-ES, Eduardo Araujo, participou de reportagem no programa "Fala Manhã", da TV Vitória, e falou sobre o aumento dos impostos e como isso afeta a população.
Assista a matéria na íntegra aqui. Os aumentos de impostos promovido pelo governo Dilma Rousseff vão levar a inflação a registrar as taxas mais elevadas para o período entre janeiro e fevereiro em 12 anos. Dados preliminares do próprio Ministério da Fazenda apontam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve acumular uma alta igual ou superior a 2% entre janeiro e fevereiro deste ano. Será um resultado quase duas vezes superior ao verificado em igual período de 2014.
O IPCA, segundo informou ao jornal O Estado de S. Paulo uma fonte da Fazenda, deve registrar uma variação entre 0,9% e 1,1% nos meses de janeiro e fevereiro. A alta pode se repetir também em março, se o governo decidir repassar às contas de luz os valores reivindicados pelas distribuidoras de energia elétrica. Desde 2003, o IPCA não registra uma elevação igual ou superior a 1% em janeiro. No ano passado, o índice avançou 0,55% em janeiro e 0,69% em fevereiro. O Ministério da Fazenda não comentou oficialmente as projeções. É cristalina no governo, no entanto, a percepção de que a inflação deve "piorar antes de melhorar". O ministro Joaquim Levy tem, inclusive, sustentado essa visão em reuniões no Palácio do Planalto. Em uma delas, defendeu diante da presidente Dilma Rousseff a necessidade de "sustar" os repasses do Tesouro Nacional às distribuidoras de energia, forçando o aumento da conta de luz para sustentar as necessidades de caixa das empresas elétricas. Embora essa visão sobre inflação seja consensual no governo, neste momento, setores do Planalto demonstram desconforto com o "remédio amargo" para evitar uma subida mais forte da inflação: o aumento da taxa de juros. Hoje, o Banco Central deve anunciar uma nova elevação da Selic, que deve atingir 12,25% ao ano. Os juros básicos brasileiros são um dos mais elevados do mundo. Pacote As medidas tributárias anunciadas pelo ministro Joaquim Levy na segunda-feira apontam para direções opostas, sob a perspectiva de inflação. Por um lado, o aumento de impostos sobre o crédito a pessoas físicas busca reduzir o ímpeto do consumo e, consequentemente, a pressão sobre os preços. De outro, porém, o aumento de tributos sobre a gasolina e o óleo diesel e sobre produtos importados elevará preços em todo o País. Os economistas do setor privado trabalham com estimativas ainda mais pessimistas para a inflação do que governo. Fábio Romão, especialista de inflação da LCA Consultores, avalia que o pacote de aumento de impostos anunciados por Levy nesta semana vai fazer o IPCA chegar a 7,2% no fim deste ano. Antes das medidas, Romão projetava uma inflação de 6,9% - isto é, independentemente do pacote, a inflação ultrapassaria o teto da meta perseguida pelo Banco Central - a meta oficial é de 4,5% ao ano, com tolerância de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. Em 2014, o IPCA ficou muito próximo de estourar o teto da meta ao fechar em 6,4%. Imposto Romão afirma ainda que a alta de preços seria ainda maior se não fosse o baixo crescimento da economia e outras medidas do próprio pacote do governo. "O aumento de impostos retira renda das famílias, que ficam com menos recursos para gastar na economia, e isso diminui a pressão sobre os preços", diz Romão. O economista projeta uma alta do IPCA de 1,22% em janeiro e de 1,13% em fevereiro. O aumento da inflação deve reduzir o ritmo de avanço da renda das famílias neste ano. Nas contas de Romão, a renda real deve registrar uma alta de 1,5% em 2015 - número inferior aos 2,8% que o economista estima ter sido a elevação do ano passado. Outra medida do pacote foi a elevação de impostos para o setor de cosméticos. Os economistas Tobias Stingelin e Alexandre Amson, do banco Credit Suisse, afirmam que a medida deve chegar aos preços finais dos produtos. "Os fabricantes parecem estar dispostos a aumentar preços para ofuscar o impacto dos impostos, principalmente à luz de outras altas de custo, como câmbio, energia e mão de obra", assinalaram, em um relatório enviado ontem a clientes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: Folha Vitória Depois de uma segunda-feira de apagão e de aumento na já pesada carga de impostos do Brasil, a indústria acusou o golpe. Na manhã desta terça-feira (20), na tradicional coletiva de início de ano da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), o presidente da entidade, Marcos Guerra, bem que tentou manter o tom de otimismo, mas os fatos ocorridos menos de 24 horas antes não permitiam. “Foi uma ducha de água fria”. A entidade só mantém a previsão de crescimento da produção este ano por conta das novas plantas industriais.
O dirigente lamentou principalmente a crise energética por que passa o país. “Ficou claro ontem (segunda-feira) que temos sérios problemas. Cortaram parte do fornecimento porque não tinha como atender. O lamentável é que a indústria, durante todo o ano de 2014, alertou para isso. Aqui na Findes fizemos uma série de discussões por meio do Conerg (Conselho Temático de Energia), mas nada foi feito. Se houver corte de energia, será uma tragédia que certamente impactará o crescimento do Estado e do país”. Guerra, que faz questão de sempre elogiar a escolha de Joaquim Levy como ministro da Fazenda, também não gostou do aumento da carga tributária. “O aumento dos combustíveis dará um banho de água fria na produção nacional, já que praticamente tudo é escoado pelas rodovias. A elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o crédito ao consumidor também vai comprometer. Difícil aceitar aumento de imposto num país onde temos de pagar duas vezes por saúde, educação e segurança”. Dose de otimismo Apesar de toda essa conjuntura negativa, acrescida da desvalorização do petróleo e da crise por que passa a Petrobras, a expectativa da Findes é de que a produção industrial do Espírito Santo, em 2015, avance 5% e de que o PIB estadual cresça 3,5%. Guerra explica que o avanço se dará por conta da entrada de novos atores no parque industrial capixaba. “Em 2015, será o primeiro ano completo de funcionamento da quarta pelotizadora da Samarco e da oitava usina da Vale. O alto-forno 3 da Arcelor foi religado no meio do ano passado, também será o primeiro ano completo após a sua volta. Além disso, o Estaleiro Jurong Aracruz vai acelerar sua produção no decorrer de 2015”. Importante que essas plantas de fato assumam esse papel, afinal, segundo Guerra, vários outros setores da indústria capixaba, principalmente os ligados à indústria de transformação, devem sofrer este ano. “Observe que teremos um ano de crescimento porque, em vários casos, 2015 será o primeiro ano de funcionamento. As que já estão aí passarão por problemas. Vejo a possibilidade de desemprego na indústria do Brasil no decorrer deste ano. Isso só não deve ocorrer no Espírito Santo por conta dos novos entrantes”, afirma. Levantamento feito pela Findes mostra que, entre 2015 e 2017, serão iniciados investimentos da ordem de R$ 21,01 bilhões em todo o Estado. Durante a construção desses 15 projetos, serão abertos 21.440 postos de trabalho. Quando eles estiverem prontos, serão 9.860 vagas. Para termos um ideia dos impactos que as crises do petróleo e da Petrobras podem ter no Espírito Santo, desses 15 projetos levantados pela Findes, oito estão na cadeia do óleo e do gás. “Claro que, mantido este cenário, a situação não é boa. Mas é preciso olhar com mais otimismo, não se desmobiliza uma indústria como essa da noite para o dia, assim como não se faz investimentos desse porte pensando no curto prazo”, finalizou Guerra. Inauguração do Centro Cultural em 2016 Depois de mais de um ano de obras paradas, os trabalhos de campo do Centro Cultural Sesi (antigo Restaurante Giratório) recomeçarão nos próximos meses. A licitação para a retomada das obras já foi feita e a entrega dos resultados foi feita nesta terça (20). O resultado sai na semana que vem. Caso não haja contestação, é possível que o canteiro de obras comece a ser montado em fevereiro. A partir do início das obras, a empresa que assumir tem 300 dias para entregar o espaço pronto, ou seja, é muito difícil que isso aconteça em 2015. Segundo o superintendente corporativo da Findes, Marcelo Ferraz, 2014 foi todo de estudos. “O objetivo é dar todo o conforto para o usuário. Estudamos o vento e a estrutura. O equipamento vai girar com total conforto e segurança”, garantiu. No final das contas, a obra custará mais que o dobro dos R$ 8,5 milhões previstos em 2009. Além da previsão inicial, os projetos desenvolvidos em 2014 custaram R$ 400 mil e a nova licitação sairá por R$ 8,7 milhões. A nova licitação inclui enrijecimento da estrutura – serão aplicadas mais 40 toneladas de aço. Além disso, tem todo o acabamento. Qualificação: 229 mil matrículas neste ano Sesi (Serviço Social da Indústria), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e IEL (Instituto Euvaldo Lodi) abrirão 229.309 vagas de ensino básico e educação profissional em 2015. O montante supera as matrículas feitas em 2014 em 9.705 postos. Na entrevista desta terça (20) , o presidente da Findes, Marcos Guerra, anunciou que os investimentos em qualificação baterão em R$ 164 milhões até 2017. Até lá serão feitas um milhão de matrículas. “O número de matrículas é expressivo, mas o foco central não está nele, e sim na qualidade do aluno. O mais importante equipamento deste conjunto de investimentos é o Instituto Senai de Tecnologia, com um aporte de R$ 30 milhões, que ficará onde hoje funciona o Senai da Beira-Mar. O local será todo reformado e atuará com foco no setor metalmecânico. A unidade, cujas obras serão licitadas agora em fevereiro e a entrega está prevista para o ano que vem, terá infraestrutura e profissionais qualificados para a prestação de serviços de alta tecnologia e valor agregado. “Hoje, a Petrobras precisa, por exemplo, mandar equipamentos para fora do Estado para calibragem. Queremos fazer isso no IST”, destacou Marcos Guerra. Fonte: Gazeta Online Ao tomar posse como ministro da Fazenda, o economista Joaquim Levy disse, na segunda-feira, 5, em Brasília, que “o equilíbrio das contas públicas é indispensável para que o país fique no caminho do desenvolvimento e amplie as oportunidades para a população”. O novo ministro tem, diante de si números desfavoráveis de desempenho da economia. Entre os principais desafios estão o baixo crescimento do PIB, a inflação elevada, o descontrole das contas públicas e o déficit da balança comercial.
A revista ECONOMISTAS já havia antecipado, por meio de debate com ilustres economistas na edição de dezembro último, a maior parte das preocupações do novo ministro. Levy afirmou, antes da posse, não trabalhar com surpresas e defender maior eficiência de gastos públicos. Tal como advertiram Dércio Garcia Munhoz, Roberto Macedo e Antônio Corrêa de Lacerda, de diferentes tendências econômicas, o novo ministro mostra que não há mágica para a retomada do crescimento. Recuperação rápida A afirmativa do ministro de que este equilíbrio "é a chave para a confiança e desenvolvimento do crédito, bem estar geral e crescimento da nação" confirma a expectativa da necessidade de recuperação rápida do controle da economia, conforme havia previsto o coordenador do debate promovido pela revista em dezembro, o economista Júlio Miragaya. A diferença entre os participantes daquele encontro e o ministro Levy reside, precisamente, na escala que começa nos temores dos economistas Lacerda, Munhoz e Macedo e evolui para o otimismo do novo “xerife” da economia. “O país tem plenas condições de exercitar o equilíbrio fiscal, com disciplina no gasto público e uso de outros instrumentos com os bancos públicos ‘sem ofender os direitos sociais’", ele disse. As críticas colocadas pelos especialistas convidados de ECONOMISTAS nas vésperas de Natal, repercutem agora na forma de resposta objetiva às ansiedades expressas no ocaso do primeiro mandato. Joaquim Levy entende que a responsabilidade fiscal da primeira metade dos anos 2000 foi indispensável para a política de inclusão de milhões de brasileiros e para se ter a política anticrise a partir de 2008. Os convidados da publicação, no entanto, não estavam achando, na ocasião do encontro, que esse cenário pudesse perdurar. Antônio Lacerda dizia que “enquanto o Brasil, com dívida pública líquida de 33,6% do PIB, tem o custo de financiamento de 5,2% do PIB, países cujas dividas líquidas são proporcionalmente equivalentes, têm um custo de financiamento de cerca de metade, ou ainda menos que o brasileiro”. Dércio Munhoz apontava que “as receitas tributárias do Tesouro vêm crescendo abaixo da inflação”, ou seja, “em queda real”, explicável, segundo ele, tanto pela virtual paralisação da economia, como em razão da “equivocada desoneração tributária. Roberto Macedo teria sido mais profético: “é preciso levar em conta que nas péssimas condições em que se encontra a situação fiscal do governo federal, no horizonte imediato essa avaliação precisa ser feita prioritariamente para gerar recursos que aliviem o mau estado dessas contas”. Ajuste já começou Dias depois da edição de ECONOMISTAS, durante a posse, Levy acrescentou: “o ajuste fiscal já começou, com a adequação dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e em benefícios trabalhistas e previdenciários. A economia proporcionada por essas medidas, especialmente pelo alinhamento de juros do BNDES, economizará bilhões e diminuirá a exposição do BNDES, abrindo espaço para novos papeis". O governo não descartou a possibilidade de aumento de tributos para realinhar as contas públicas. "Possíveis ajuste de tributos serão considerados, especialmente aqueles usados para estimular a poupança doméstica e corrigir desbalanços tributários entre os setores", afirmou Levy. Nova equipe Levy anunciou os novos secretários da pasta. Tarcísio Godoy ocupará a Secretaria Executiva e será o número dois do ministério. Jorge Rachid voltará a comandar a Secretaria da Receita Federal. O secretário do Tesouro Nacional será Marcelo Santili Barbosa. O novo secretário de Política Econômica é Afonso Arino de Melo Franco Neto. O secretário de Assuntos Internacionais será o diplomata Luís Balduíno. Na Secretaria de Assuntos Econômicos, foi mantido o economista e servidor de carreira Pablo Fonseca. A procuradora-geral da Fazenda Nacional, Adriana Queiroz, também foi mantida no cargo. O ex-secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, voltará a comandar o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que cuida de recursos administrativos de contribuintes. Fonte: Cofecon Presidentes, diretores, executivos e mais uma série de altos cargos eram mencionados num anúncio divulgado pelo COFECON há alguns anos, numa campanha de valorização profissional. "Sabe o que eles fizeram?", perguntava o anúncio. "Cursaram Economia", era a resposta. E o mesmo fizeram Dilma Rousseff e nada menos do que oito dos 27 governadores empossados em 1º de janeiro para um mandato de quatro anos (2015-2018). Fernando Pimentel, José Melo de Oliveira, Luiz Fernando Pezão, Paulo Câmara, Paulo Hartung, Renan Filho, Rui Costa e Simão Jatene são os governadores graduados em Economia. Trata-se da profissão com mais representantes entre os chefes do Executivo estadual.
Conheça abaixo a trajetória de cada um deles: Dilma Rousseff, Presidente da República Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte, onde foi criada. Militou na luta armada contra a ditadura militar e esteve presa por quase três anos no período de 1970 a 1972. Livre, passou a morar no Rio Grande do Sul e graduou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1977. Chegou a cursar as disciplinas referentes aos cursos de mestrado (1978-1983) e doutorado (1998-1999) - segundo declarações emitidas pela Instituição de Ensino e disponíveis no sítio de internet da Casa Civil -, mas não defendeu a dissertação nem a tese, motivo pelo qual não obteve os títulos. Entre os principais cargos exercidos por Dilma estão o de Secretária Municipal de Fazenda em Porto Alegre (1985-1988), Presidente da Fundação de Economia e Estatística (1990-1993), Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações (1994), Secretária Estadual de Minas e Energia (1999-2002), Ministra de Minas e Energia (2003-2005) e Ministra Chefe da Casa Civil (2005-2010). Em 2010 disputou sua primeira eleição, com o apoio do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e foi eleita. Em 2014 disputou novamente a eleição e tornou a vencer. Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais Fernando Damata Pimentel nasceu em Belo Horizonte em 1951. Graduou-se em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e tem mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pimentel ocupou vários cargos em Belo Horizonte, atuando nas secretarias de Governo, Planejamento e Coordenação Geral e de Fazenda. Em 2000 venceu a eleição municipal como vice-prefeito na chapa encabeçada por Célio de Castro. Com a licença de Castro por motivos de saúde, Pimentel assumiu a prefeitura interinamente em novembro de 2001 e definitivamente em abril de 2003. Em 2004 candidatou-se à prefeitura e foi eleito. Em 2010 disputou uma vaga no Senado, mas não se elegeu. Entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2014 foi Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Desligou-se do ministério para disputar o governo de Minas Gerais, vencendo no primeiro turno. José Melo, governador do Amazonas Nascido no município amazonense de Eirunepé em 1946, José Melo de Oliveira é formado em Economia pela Universidade Federal do Amazonas, onde lecionou por 14 anos. Iniciou sua carreira política logo após deixar o cargo de professor, como delegado do Ministério da Educação e Cultura. Em 1994 foi eleito deputado federal e reeleito em 1998. Em 2002 candidatou-se ao cargo de deputado estadual, sendo também eleito. Entre 2005 e 2006 assumiu a presidência da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas e, depois disso, a Secretaria de Governo do Amazonas, onde ficou até 2010. Na eleição daquele ano concorreu ao governo estadual como vice de Omar Aziz, eleito governador. Em 2014 Aziz afastou-se para disputar uma vaga no Senado; Melo assumiu o governo, candidatou-se a governador e venceu a eleição no segundo turno. Luiz Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando de Souza nasceu em 1955 no município de Piraí. Graduou-se em Economia e Administração de Empresas pela Universidade Estácio de Sá. Pezão iniciou sua carreira política na cidade natal, como Vereador. Em 1996 foi eleito Prefeito e, mais tarde, reeleito com 86,06% dos votos válidos. Em 2006 foi eleito vice-governador na chapa de Sérgio Cabral, que venceu novamente quatro anos depois. Durante este período ainda assumiu as secretarias de Governo do Estado e de Obras, além da Coordenadoria Executiva dos Projetos e Obras de Infraestrutura. Chegou ao cargo de governador em 2014, com o afastamento de Cabral para buscar uma vaga no Senado. Disputou a eleição e venceu no segundo turno. Paulo Câmara, governador de Pernambuco Paulo Henrique Saraiva Câmara nasceu em Recife, em 1972, e graduou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Pela mesma instituição tem pós-graduação em Contabilidade e Controladoria Governamental e mestre em Gestão Pública. Atuou como auditor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. Em 2007, convidado pelo governador Eduardo Campos, Câmara assumiu a Secretaria de Administração, permanecendo no cargo até 2010, quando passou para a Secretaria de Turismo. Ali ficou até dezembro do mesmo ano, sendo nomeado em 2011 para a Secretaria da Fazenda de Pernambuco. Disputou sua primeira eleição em 2014, concorrendo ao governo do estado. Foi eleito no primeiro turno, com mais de 68% dos votos válidos. Paulo Hartung, governador do Espírito Santo Paulo César Hartung Gomes nasceu em Guaçuí, sul do estado capixaba, em 1957. Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo, onde foi o primeiro presidente do Diretório Central dos Estudantes. Aos 25 anos, em 1982, foi eleito deputado estadual e reeleito em 1986, trabalhando na elaboração da Constituição Estadual. Em 1990 elegeu-se deputado federal e chegou a ser vice-líder do PSDB na Câmara. Não chegou a completar o mandato: em 1992 disputou e venceu a eleição para prefeito de Vitória. Depois do mandato, participou de um programa intensivo de Administração Pública e Sistema Político nos Estados Unidos, convidado pela embaixada deste país. De volta ao Brasil, atuou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Em 1998 elegeu-se Senador e, quatro anos depois, venceu a disputa ao governo do estado. Em 2006, reelegeu-se com 77% dos votos válidos. Após o final de seu mandato, atuou como consultor e palestrante. Voltou a disputar o governo em 2014, derrotando no primeiro turno o então governador Renato Casagrande. Renan Filho, governador de Alagoas José Renan Vasconcelos Calheiros Filho nasceu em 1979, em Murici, município da Zona da Mata alagoana. Graduou-se em Economia pela Universidade de Brasília e concluiu um curso de extensão em Políticas Públicas na Universidade de Harvard. Renan foi eleito prefeito de Murici em 2004 e reeleito em 2008; em 2010, renunciou ao mandato para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados e foi o candidato mais votado de Alagoas. Em 2014, venceu a eleição em primeiro turno e, aos 35 anos, torna-se o mais jovem governador da história do estado. Rui Costa, governador da Bahia Rui Costa dos Santos nasceu em Salvador, em 1963, e graduou-se em Economia pela Universidade Federal da Bahia. Iniciou sua carreira política participando no movimento sindical ainda na década de 80, quando chegou a dirigir o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica). Em 2000 elegeu-se para a Câmara de Vereadores de Salvador e foi reeleito em 2004. Em 2007, no governo de Jaques Wagner, foi nomeado Secretário de Relações Institucionais e, em 2010, foi eleito para a Câmara dos Deputados. Dois anos depois, no segundo mandato de Wagner, assumiu a Casa Civil da Bahia. Foi eleito em 2014, no primeiro turno, para o governo do estado. Simão Jatene, governador do Pará Simão Robison Oliveira Jatene nasceu em 1949, em Belém, e graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Pará. Fez mestrado, também em Economia, pela Universidade Estadual de Campinas. Atuou como professor na UFPA. Exerceu o cargo de Secretário de Estado de Planejamento entre 1983 e 1985, no governo de Jáder Barbalho, e de 1995 a 1998, no governo de Almir Gabriel. Em 2002 disputou sua primeira eleição, concorrendo ao governo do estado, e obteve uma vitória apertada no segundo turno. Em 2006 não concorreu, apoiando seu antecessor Almir Gabriel, que foi derrotado. Em 2010, concorreu novamente e venceu no segundo turno, reelegendo-se em 2014. Fonte: Cofecon Ao contrário do que ocorreu até 2008, nos últimos anos a inflação "dos pobres" brasileiros teria sido maior que a "inflação dos ricos" segundo o economista Fábio Ferreira da Silva, membro do Conselho Federal de Economia.
A pedido da BBC Brasil, Silva atualizou os dados de um estudo que havia feito em 2011 para entender como a alta de preços afetava diferentes faixas de renda da população em diferentes regiões do país. Na época, o pesquisador havia analisado o período de 1995 a 2008 e concluído que, depois do Plano Real o Brasil teve uma inflação "pró-pobre" - ou seja, os preços dos produtos e serviços que têm um peso maior no orçamento das famílias de baixa renda teriam aumentado menos que os dos itens de maior peso para as famílias ricas e de classe média. Segundo seus cálculos, porém, desde 2009 tem havido uma reversão dessa tendência - com uma inflação pró-ricos. "Pelo quinto ano consecutivo, a inflação dos pobres é mais alta que a média - uma tendência diferente daquela que se observou em anos anteriores", diz Silva. Em 2014, por exemplo, enquanto a inflação no Centro Sul teria sido de 6,4%, os pobres da região teriam sentido uma alta de preços de 6,8%. Já no caso do Nordeste, enquanto a inflação média teria sido de 6% no ano passado, para a classe baixa a alta foi de 6,4% e para os ricos, de 5,5%. De acordo com o estudo inicial do economista, publicado na revista Economia Aplicada, de 1995 a 2008 o Brasil teve uma inflação média de 8% ao ano. No período, a alta de preços no Nordeste teria sido de 7,4% para os pobres, 7,9% para a classe média e 8,3% para a classe alta. No Sudeste, a inflação teria sido de 7,8% para os pobres, 8,1% para a classe média e 8,2% para os ricos. Já o novo levantamento indica que desde 2009, a inflação média foi de 5,8%. No Nordeste, a alta teria sido de 6,2% para os pobres, 5,7% para a classe média e 5,1% para a classe alta. E no Sudeste, de 6,1% para os pobres, 5,8% para a classe média e 5,7% para os ricos. Causas Segundo Silva, essa mudança de tendência se deve a pelo menos dois fatores. O primeiro seria a alta combinada dos alimentos e do item habitação - de grande peso para famílias de baixa renda. "Os alimentos em domicílio têm maior peso na cesta dos pobres, e seus preços subiram, em média, 7,9% em 2014 devido principalmente a choques de oferta", diz o economista. No caso dos alimentos, os preços teriam sido impulsionados em 2014 pela seca e, nos últimos anos, pelo aumento da demanda no mercado internacional. "Já o grupo habitação – que também tem maior peso entre os mais pobres – teve inflação de 9,2%, influenciado pela energia elétrica residencial." O segundo fator por trás da mudança de tendência da inflação seria a desaceleração do grupo transporte, de maior peso para famílias de renda alta. "Em 2014, por exemplo, esse grupo - que inclui despesas com veículo próprio, como combustível, estacionamento e pedágio – teve inflação de 3,6%", diz Silva acrescentando que a "postergação do aumento do preço da gasolina e do diesel em função do ano eleitoral também pode ter afetado" o resultado do ano passado. Para o pesquisador, ainda é cedo para saber se essa "inflação pró-ricos" será uma tendência duradoura - caso em que poderia ter alguma repercussão sobre a questão da distribuição da renda. Fonte: Cofecon A riqueza desse 1% da população subiu de 44% do total de recursos mundiais em 2009 para 48% no ano passado, segundo o grupo. Em 2016, esse patamar pode superar 50% se o ritmo atual de crescimento for mantido.
O relatório, divulgado às vésperas da edição de 2015 do Forum Econômico Mundial de Davos, sustenta que a "explosão da desigualdade" está dificultando a luta contra a pobreza global. "A escala da desigualdade global é chocante", disse a diretora executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima. "Apesar de o assunto ser tratado de forma cada vez mais frequente na agenda mundial, a lacuna entre os mais ricos e o resto da população continua crescendo a ritmo acelerado." Desigualdade A concentração de riqueza também se observa entre os 99% restantes da população mundial, disse a Oxfam. Essa parcela detém hoje 52% dos recursos mundiais. Porém, destes, 46% estão nas mãos de cerca de um quinto da população. Isso significa que a maior parte da população é dona de apenas 5,5% das riquezas mundiais. Em média, os membros desse segmento tiveram uma renda anual individual de US$ 3.851 (cerca de (R$ 10.000) em 2014. Já entre aqueles que integram o segmento 1% mais rico, a renda média anual é de US$ 2,7 milhões (R$ 7 milhões). A Oxfam afirmou que é necessário tomar medidas urgentes para frear o "crescimento da desigualdade". A primeira delas deve ter como alvo a evasão fiscal praticada por grandes companhias. O estudo foi divulgado um dia antes do aguardado discurso sobre o estado da União a ser proferido pelo presidente americano Barack Obama. Espera-se que o mandatário da nação mais rica - e uma das mais desiguais - do planeta defenda aumento de impostos para os ricos com o objetivo de ajudar a classe média. Renda anual dos mais ricos ultrapasssa hoje R$ 7 milhões, de acordo com estudo. Fonte: G1 Economia Estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) mostra que a defasagem na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) pode chegar ao final de 2015 em 75,43%. Para chegar ao percentual, o sindicato levou em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 6,79% e a não correção da tabela.
No Ministério da Fazenda, evita-se falar na correção da tabela. No último dia 13, ao ser perguntado sobre assunto, em um encontro com os jornalistas que fazem a cobertura diária do setor, o próprio ministro Joaquim Levy, não sinalizou se haverá mudanças. “Em relação ao Imposto de Renda, não sei o que dizer”, respondeu. O assunto voltou a ser discutido com a Medida Provisória 656/2014, que prevê ajuste de 6,5%. O projeto de conversão foi aprovado em dezembro passado pelo Senado e aguarda sanção presidencial. Em maio, uma outra medida provisória previa mudança na tabela a partir do ano-calendário de 2015, colocando na faixa de isentos os trabalhadores que recebem até R$ 1.868,22. Acima deste valor e até R$ 2.799,86, por exemplo, a alíquota seria 7,5%, com a parcela a deduzir de R$ 140,12. Na análise do Sindifisco com o IPCA de 2014 em 6,41%, a defasagem da tabela acumulada desde 1996 chega a 64,28%. Se utilizados o índice oficial de inflação e reajustes salariais que ultrapassam os 8% muitos contribuintes passaram a descontar IRPF ou mudam de faixa de alíquota, pagando mais impostos. O Sindifisco Nacional defende desde 2013 que a correção da tabela do IR seja atrelada à evolução de renda do trabalhador mais a inflação. Entraria no cálculo, por exemplo, o rendimento médio mensal das pessoas com dez anos ou mais obtido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), por exemplo. Um projeto nesse sentido, informou o Sindifisco, está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, como parte de uma campanha dos auditores fiscais. Pelos cálculos do Sindifisco com base no projeto de lei, em dez anos o IRPF, seria corrigido para repor a defasagem desde 1996. fonte: Agência Brasil Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam elevação de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para amanhã (20) e quarta-feira (21). A taxa básica está em 11,75% ao ano. Com o ajuste previsto pelo mercado, ficaria em 12,25% ao ano pelos próximos 45 dias.
Ao fim de 2015, a expectativa do mercado é que a Selic chegue a 12,5% ao ano. Na última reunião de 2014, o Copom intensificou o aperto monetário, com elevação de 0,5 ponto percentual na Selic. No encontro anterior, em outubro, o aumento havia sido de 0,25 ponto percentual. Apesar da intensificação e das previsões do mercado, o BC sinalizou que pretende ter cautela com os juros. A ata da reunião de dezembro do Copom destaca que “a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação (…) persistam”, mas salienta que “o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia”. A reunião do Copom dura dois dias, com anúncio da nova Selic na quarta-feira. A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. O centro da meta corresponde a 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O BC espera levar a inflação ao centro em 2016. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida. Isso gera reflexos nos preços, pois os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Fonte: Jornal do Brasil |
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