Segundo o economista Angelo Polydoro, da FGV/IBRE, em nota, "embora os itens que mais afetam a formação das expectativas tenham desacelerado nos últimos meses, como a alimentação, a incerteza com relação aos aumentos programados de itens administrados para o próximo ano contribuem para a resiliência das expectativas da inflação pelos consumidores.”
A expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, também caiu na semana passada. Desta vez, recuou de 6,26% para 6,25%, na quinta queda consecutiva do indicador. Para 2015, a previsão ficou estável em 6,25%.
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Fonte: G1