O consumidor brasileiro vai gastar em torno de R$ 3,001 trilhões este ano, R$ 276 bilhões a mais que em 2012. A expansão do consumo está se dando em todas as fatias sociais e continua refletindo a ascensão que a classe média sofreu nos últimos anos. É o que aponta o Indicador de Potencialidade de Consumo Nacional (IPC Maps) 2013, editado pela IPC marketing editora.
As classes B e média aparecem em destaque no estudo, respondendo pela metade do total a ser consumido no país. A classe B representa sozinha 48,5% (R$ 1.359 trilhão) dos gastos e se mantém como o segmento social com maior poder de compra. Os integrantes da classe C desembolsarão R$ 1,205 trilhão. Esses brasileiros somam 24,4 milhões de família ou 48,2% dos domicílios.
Os mais ricos, que formam a classe A também gastarão mais. Até o final do ano, estima-se que terão consumido R$ 539,6 bilhão — 19,3% dos total geral do país. O topo da pirâmide é formado por apenas 4,6% dos domicílios brasileiros ou 2,33 milhões de famílias.
O maior mercado continua sendo São Paulo, respondendo por 9,24% do total do consumo nacional, seguido pelo Rio de Janeiro, com 5,26% – ante os 8,68% e 4,98%, respectivamente verificados em 2012. Brasília ganhou participação no período, mantendo-se na 3ª posição, com o índice de 2,251% (contra os 2,248% registrados no ano passado). Na 4ª posição, Belo Horizonte é outro destaque positivo, subiu para 2,02% sua participação ante o consumo de 1,94% de 2012 (veja quadro). De acordo com o IPC Maps, as despesas das famílias crescerão mais que o PIB — “equivalente a 3,8%”.
Bolso cheio
Cidades em que o brasileiro gasta mais
Município Potencial de Consumo (em R$ bi)
» São Paulo - 277,36
» Rio de Janeiro - 157,72
» Brasília - 67,55
» Belo Horizonte - 60,65
» Salvador - 44,87
» Curitiba - 43,21
» Porto Alegre - 38,36
» Fortaleza - 38,01
» Goiânia - 29,74
» Recife - 29,12