Influenciado por dados positivos da economia chinesa e declarações de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que reforçam a percepção do mercado de que a retirada dos estímulos à economia dos EUA pode demorar, o dólar comercial caiu ontem 0,81%, a R$ 2,201 na venda. Também pesou no recuo mais uma intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio e a afirmação de seu presidente, Alexandre Tombini, de que a autoridade continuará intervindo no câmbio.
Ele se referia ao programa do governo, anunciado em agosto, de oferta regular de dólares até o fim do ano, num total de US$ 60 bilhões, para conterá escalada da moeda americana. Após o Fed manter o ritmo do estímulo à economia, o ministrada Fazenda, Guido Mantega, sugeriu que o BC brasileiro poderia diminuir o ritmo da intervenção no mercado de câmbio. Essa possibilidade, porém, foi negada ontem por Tombini.
— O programa (de câmbio) é adequado, está funcionando bem. Então, não há notícias do nosso lado sobre esse assunto—disse Tombini.
O Ibovespa subiu 0,91%, a 54.602 pontos com volume de R$ 5,1 bilhões.