Ao dar as boas vindas a todos os presentes, o presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), Carlos Eduardo de Freitas, falou sobre os desafios de dar continuidade à gestão nos Conselhos de Economia. "Esta é uma corrida de revezamento, em que vamos passando o bastão para quem vem depois".
O presidente da Federação Nacional dos Economistas (Fenecon), entidade que reúne sindicatos da categoria, falou sobre a disponibilidade para realizar parcerias que resultem em benefício para os economistas.
Em seguida o presidente Ermes Tadeu Zapelini, o vice-presidente Luiz Alberto de Souza Aranha Machado e os novos conselheiros federais assinaram o termo de posse e posaram para uma foto oficial.
Os novos conselheiros federais efetivos são: Erivaldo Lopes do Vale, Francisco Assunção e Silva, José Luiz Amaral Machado, Paulo Dantas da Costa e Sebastião Demuner. Os conselheiros suplentes são: Airton Soares Costa, Dilma Ribeiro de Sousa Pinheiro, Edson Nogueira Fernandes Jr., Fábio José Ferreira da Silva, José Emílio Zambom da Silva e Vicente Ferrer Augusto Gonçalves.
O economista Manuel Enríquez García, prsidente da Ordem dos Economistas do Brasil e também do Conselho Regional de Economia de São Paulo, falou sobre a união de entidades de economistas em seu estado. Destacou o sucesso da TV economista, disponível no site do Corecon-SP na internet.
José Augusto Viana Neto, coordenador do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, disse que as autarquias de fiscalização vivem um momento de instabilidade. "Há interpretações equivocadas na justiça acerca do que fazemos", destacou. Mas apontou também para uma vitória: as audiências de conciliação promovidas para quitação de débitos de profissionais registrados.
Por último falou o presidente do Cofecon, Ermes Tadeu Zapelini. Em seu discurso, Zapelini falou sobre os desafios exigidos na gestão da autarquia. "Encontrar o equilíbrio entre o oportuno e o necessário, sem se descuidar dos encargos financeiros que cada decisão acarreta. A decisão deve conter realismo e precaução. Realismo considerando os limites da ação e precaução para não comprometer o futuro da organização", afirmou o presidente.
Entre os sucessos da gestão 2012, apontou para o Plano de Cargos e Salários. "Esperamos uma ponderável melhoria no desempenho funcional", avaliou Zapelini. Entre as dificuldades a serem superadas, falou da tecnologia da informação. E como principal objetivo, a atualização da legislação profissional do economista - e a atuação enquanto esta atualização não chega.
"É impostergavel encontrar alternativas enquanto não se dispõe de atualização da legislação do economista. Temos que certificar a competencia dos profissionais que trabalham com economia e finanças. Como fazê-lo, num mundo que desdobra-se cada vez mais rapidamente em múltiplas e novas atividades?", ponderou o presidente do Cofecon.
Zapelini também falou sobre a importância da coragem para enfrentar os desafios que se apresentam. "Se entendermos que tudo deve ficar como está, aguardando uma nova legislação, assim ficará. E nada vai acontecer", afirmou o presidente. "Todavia, é mais gratificante dizer que tivemos a coragem de discutir e nada alterar, do que o conforto de não por à prova as nossas dúvidas".
Por último, olhando para o futuro, Zapelini falou sobre sonhos. E expôs alguns dos seus: "Que os governantes proporcionem um choque educacional neste país. Que sejam formados cientistas e técnicos de alto nível. Que dotações orçamentárias para a educação não tenham limites. Que as ajudas para acabar com a fome sejam passageiras, com opções de emprego para seus participantes". E arrematou dizendo que "sonhar é preciso. Mas o sonho que não é realizado é um devaneio".