Na comparação com o mesmo trimestre de 2013, houve queda no PIB, de 0,2%. De janeiro a setembro, a economia teve expansão de 0,2% frente ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado em quatro trimestres, a alta é de 0,7%. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2014 alcançou R$ 1,289 trilhão.
O mercado financeiro já espera um crescimento fraco da economia para este ano. Segundo pesquisa feita pelo Banco Central com mais de cem instituições financeiras – o Boletim Focus – a previsão dos economistas é que o PIB tenha uma alta de 0,2% no ano.
A divulgação do PIB do terceiro trimestre acontece um dia após o anúncio da nova equipe econômica do governo Dilma Rousseff. Na tarde de quinta-feira (27), o Palácio do Planalto anunciou, por meio de nota, os primeiros nomes de ministros da equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff – Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com status de ministro.
Setores
Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi puxada pela indústria, que cresceu 1,7%. Os serviços também tiveram expansão, de 0,5%, enquanto a agropecuária recuou 1,9%.
Já pela ótica da demanda, houve queda no consumo das famílias, de 0,3%. Houve alta tanto dos gastos públicos, de 1,3%, quando do investimento, de 1,3%.
No que se refere ao setor externo, as exportações e as importações de bens e serviços cresceram, respectivamente, 1% e 2,4%.
Indústria
Pela ótica da oferta, a indústria puxou a alta do PIB na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2014. O setor teve alta de 1,7%, com destaque para o crescimento de 2,2% da indústria extrativa mineral. Houve alta também na construção civil, de 1,3%. A indústria de transformação cresceu 0,7%, enquanto eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza teve alta urbana de 0,1%.
Na comparação com o mesmo período de 2013, no entanto, a indústria encolheu 1,5%. A queda foi puxada pela indústria de transformação, que recuou 3,6%, reflexo principalmente da piora nas produções da indústria automotiva, produtos de metal, máquinas e equipamentos e metalurgia. Houve queda também de 5,3% na construção civil.
Ainda nessa comparação, eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza teve alta urbana teve crescimento de 0,6%, enquanto a indústria extrativa mineral teve expansão de 8,2%, com o aumento das extrações de petróleo e gás natural e de minerais ferrosos.
Fonte: G1