Dessa forma, a bandeirada passa de R$ 3,50 para R$ 3,80. O valor por quilômetro percorrido na bandeira 1 muda de R$ 2,15 para R$ 2,33 e o preço da bandeira 2 passa de R$ 2,58 para R$ 2,80. O valor cobrado pela hora parada, que é R$ 17,24, e a cobrança de bagagem, que é R$ 1 não sofrerão aumento.
De acordo com o subsecretário de Transportes e Trânsito da capital, José Eduardo Oliveira, durante a vistoria anual pela qual os táxis já começaram a passar, os permissionários poderão procurar o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) para ajustar o aparelho e começar a cobrar a nova tarifa.
Ele esclarece que o reajuste era necessário, já que o último foi dado em 2011, e nesses três anos houve uma inflação em média de 7% ao ano. Ele ressalta que a tarifa da capital permanece sendo a menor da Grande Vitória.
“Chegamos a um valor de 8,5% entendendo que é um valor que não iria comprometer o serviço para o cidadão, e também porque era o máximo que nós poderíamos dar agora para que a frota não fosse sucateada, os taxistas tivessem a recuperação do valor do veículo, porque eles têm que fazer a renovação da frota, e continuassem prestando um serviço dentro dos padrões que a prefeitura exige que eles desempenhem", disse à Rádio CBN Vitória.
O presidente do Sindicato dos Taxistas e Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários do Estado do Espírito Santo, Evanildo Moreira, frisou que o reajuste está abaixo do que foi pedido pela categoria, mas a prefeitura se comprometeu a estudar outro reajuste para o próximo ano para recuperar as perdas com a inflação.
“Vitória está com 20% de perda inflacionária. Mas o prefeito não vai dar 20% de uma vez só, então ele deu 8,5% agora, no ano que vem vai dar um pouco acima do índice, e vai dando todo ano acima do índice para recuperar essa perda e não dar de uma vez só e o usuário sentir de uma vez", detalha.
Tarifa alta
Para o fotógrafo Carlos Castro, o reajuste vai pesar no bolso do passageiro, pois Vitória já tinha uma tarifa alta em comparação a outras capitais do país, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
“Vitória é uma capital pequena, os bairros são pouco distantes, e a quilometragem é um absurdo, muito cara", declarou.
Já a dona de casa Leda Ferreira acha que foi dado um aumento justo, mas defende que os valores do taxímetro sejam cumpridos, em vez de serem feitas corridas com o valor fechado.
De acordo com o subsecretário, em setembro também será lançado um edital para 50 vagas do serviço de táxi executivo, e os veículos vão circular pela capital no próximo ano.
Fonte: Gazeta Online