Desde que o Federal Reserve, banco central norte-americano, anunciou que pode começar a reduzir os estímulos econômicos, a partir de setembro, teve início um movimento de forte desvalorização das moedas de diversos países. Mas, no Brasil, a alta do dólar também é alimentada pelo pessimismo em relação à economia. Na semana passada, o Banco Central anunciou que vai despejar US$ 60 bilhões no mercado, até o fim do ano, para reduzir a volatilidade da divisa norte-americana.
“Nossa política é de dólar flexível”, disse a presidente. “Nós entramos no mercado para atenuar as flutuações, para não deixar que elas sejam abruptas.” Ela ressaltou que o governo não tem meta para a cotação da moeda. “Se alguém responder que tem, desconfie. Ninguém tem condições de dizer isso.”
Dilma justificou o fraco desempenho da economia — que cresceu 0,9% em 2012 e apenas 0,6% no primeiro trimestre deste ano — pelo cenário global. “Há um quadro internacional de baixo crescimento ou de recessão. Nós estamos numa situação de manter o crescimento”, disse.
Correio Braziliense