Nos últimos anos, o governo já emprestou mais de R$ 300 bilhões para o banco público, o que elevou, em igual proporção, a dívida pública. Em 2009, o Tesouro Nacional emitiu R$ 100 bilhões para o BNDES, valor que passou para R$ 80 bilhões em 2010, para R$ 45 bilhões em 2011 e para R$ 55 bilhões em 2012. No ano passado, houve a emissão de R$ 39 bilhões para o banco público.
O objetivo dos empréstimos do Tesouro Nacional para o BNDES é prover a instituição financeira com recursos para realizar empréstimos ao setor produtivo. Recentemente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), implementado por meio do BNDES, valerá também 2015.
Até o momento, a previsão da equipe econômica era que o programa terminasse no fim deste ano. Por meio do PSI, as empresas obtêm empréstimos no BNDES para investimentos produtivos com juros baixos, subsidiados pela Secretaria do Tesouro Nacional.
"Não falamos em valores [para o PSI em 2015]. Neste ano, é de R$ 80 bilhões [em empréstimos para o setor produtivo]. Não fixamos ainda o valor para o próximo ano. Provavelmente será similar [ao de 2014]. Não está definido o valor. Vamos ter de fazer uma MP, mais para o fim do ano, estabelecendo o valor e taxas de juros. As taxas de juros não foram definidas ainda [para o próximo ano]", declarou Mantega na semana passada.
O governo também anunciou que será criado, para modernização do parque fabril brasileiro, o PSI-Leasing - que será um financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional para operações de arrendamento mercantil (leasing). O programa terá condições semelhantes às demais linhas de crédito do PSI.
Fonte: G1