Riscos de estagnação econômica, tensões sociais e políticas e ameaça de contágio para 0 resto do mundo cresceram nos países da zona do euro, avalia relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado ontem. Para evitar uma piora, novos estímulos monetários do Banco Central Europeu (BCE) podem ser necessários, incluindo mais cortes dejuros e medidas "não convencionais" para estimular 0 crédito, principalmente para as pequenas e médias empresas.
A zona do euro deve ter em 2013 seu segundo ano de recessão, recuando 0,6%. Para 2014, o FMI alerta que as perspectivas não são nada animadoras e 0 PIB da região deve crescer apenas 0,9%. Mas todos esses números são bem piores que a já fraca expansão da economia mundial, que este ano deve ficar em 3,1% e 3,8% em 2014 e, de acordo com o Fundo, níveis incapazes de melhorar a situação ruim dastaxas recordes de desemprego, sobretudo entre os jovens.
Nesse cenário, os países da zona do euro precisam pensar em uma "nova agenda de crescimento" que reaqueça as economias e crie empregos. Para isso, a prioridade é reativar o crédito bancário, atualmente estagnado. Em alguns países, sobretudo da periferia da região, as dívidas de empresas e famílias permanecem elevadas, o que desencoraja ainda mais os bancos a concederem empréstimos e contribui para desaquecer a demanda.